Nem
o Branco criativo de uma folha encardida foi capaz de impedir o tempo de agir, um
coração lançado ferozmente num buraco de esquecimento, soluços e lágrimas, um
pensamento voando alto, ultrapassando as nuvens do racional, humedecendo
grandes lindos olhos de esperança, a mesma que traslada o coração à condição de
inquilino da garganta, num turbilhão de sentidos que tira a linha da
estabilidade e formiga o corpo em brasa fria e acinzentada.
Contudo,
num olhar despreocupado e protegido de um anjo, eclode tal explosão atômica,
ganas inconscientes de simples e unicamente viver, lutar, crescer, voltar a
sentir, arriscar e até mesmo gritar, abrindo caminhos entre fantasmas de mentes
rasas e inóspitas.
Por
fim, tira a tua arrogância da minha frente, tira o teu egoísmo da minha mente,
arreda o teu coração que nada sente, pois quero passar com a minha vida, meu
sangue, minha força e meu espírito, nesse declive eu não paro mais e nem olho
para trás
(Tharley
S. da Silva)
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